Ás 10:00 horas, em Samodães, o sol já se alojava nas costelas. Mas o trilho prometia: era tão bonito no ponto de partida que só o inicio já teria valido a pena. Porém, o PR2 Trilho Vinho do Porto é deslumbrante do princípio ao fim. Começa no adro da igreja de Samodães, onde um busto que celebra o ano Mariano de 1988 aponta para as curvas do douro com as suas encostas retalhadas
Category: Percursos Pedestres
Na odisseia pelos Municípios do Douro, este Domingo atracamos em Alijó e lançamos a corda a mais quatro carimbos no Passaporte Douro. Antes disso, regressamos ao Trilho das Fragas Más: 11 Kms de êxtase, de sonetos de cores, de orquestras de sentidos; de toda uma arquitetura de contrates, de vitrais de curvas sinuosas que se despenham no rio azul-topázio.
Mas, depois de percorrida esta distância, todo o trilho é encantador. Após embrenharmos os pés em terra batida, temos a primeira panorâmica a exigir uma paragem: orquestras de giestas, tojos e urzes, deixam adivinhar uma pauta com linhas curvas e notas de um rio lânguido como um lago.
Em tempos, lamentavelmente, de guerra fomos conhecer a história do “Soldado Milhões”, da “Porca de Murça” e outras narrativas de Murça. E claro, conquistamos mais quatro carimbos para o nosso Passaporte Douro. Começamos a descoberta no Posto de Turismo e mesmo aí à porta, iniciamos o “PR3 MUR – Trilho dos Passadiços do Tinhela” que passa por vários pontos com interesse histórico num percurso magnifico com traços de bosque. A primeira paragem, com direito a carimbo, foi na estátua que homenageia Aníbal Augusto Milhais, mais conhecido por “Milhões”, um soldado raso que combateu na Primeira Guerra Mundial, condecorado com a mais alta honraria nacional, a Ordem Militar da Torre e Espada
A ideia de ir, Domingo, a Vila Real, foi minha, motivada pelo propósito de conhecer a cidade e, naturalmente, obter mais alguns carimbos no meu passaporte. Como vem sendo regra, pude contar com a companhia do Paulo e, desta vez, não fomos só os dois. Conosco, foi o meu amigo (igualmente) Paulo, que raramente aceita justificações para as minhas desculpas e a Sandra (projeto 55) que apresenta sempre desculpas para as minhas justificações.
“Está quase” será, possivelmente, a localidade mais comum dos trilhos de Portugal. Ainda por Mirandela, este Sábado fomos fazer o…
Subimos à aldeia dos figos, mas o trilho deste fim-de-semana fez-se, maioritariamente, de oliveiras e cloreto de sódio fervido. Fizemos…
E fui, assim, procurar a minha fé, a Trebilhadouro, uma aldeia em Vale de Cambra, encaixada nas encostas da Serra da Freita, salpicada de casas em pedra granítica, restauradas, com lealdade ao desenho das habitações originais, distribuídas por carreiros também de granito, enfeitados de musgo, pinheiros e eucaliptos.